quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Jeiditiazinha de falá!





Eu sei que eu já falei do jeito de falar de uns e outros ontem... Mas hoje é diferente, por que hoje eu queria dá risada das mania que umas pessoas têm. É um jeiditia de falá, não sei explicar, tem que ler pra entender, rs...

Me explica porque tiazinha tem mania de por tudo os pronome na frente das coisa?
“O irmão meu” “A filha minha” “O carro meu”
Por quê???? Não pensa que eu tô loca não. Repara pavê. Quantas vezes você já ouviu “A menor minha tá ca virose!” ou “O cunhado meu tá na Embraer cu Adalto,”
Ah, e sempre fala “cu ela” “cas minina dela” “cas coisa dela” (e eu falo assim tamém, affff). Tô pensando aqui... pronome é problema mesmo, porque tem também a mania de fingir que ele não serve pra nada na frase, ele some, desaparece, tipo “o menino formô engenhêro" ou “eu vô trocá e nóis vamo” (né, Mané? Kkkk). “SE formou”, gente... vou “ME trocar”... Por favor!!

Outra coisa que eu não entendo é o que as tia tem contra o verbo “comprar”, porque elas nunca compram nada, só TIRA as coisa.

“O cunhado meu tirô úa galadêra na Casbaía no meu nome e não pagô!”
“A Daielly tirô um jogo diquarto na Magazine Luiza em 12 veis”

Também quando cê for me explicar o negócio dos pronomes aproveita e me explica porque que elas tem mania de trocá tudo os “a” por “o” e vice-versa?
“Ele foi co motinho dele” “Façavor, traz uma guaraná”, “Tinha até o fotinho dela no bolo, pisdivê que graça!” , “Ele mora lá no Vila Ema” (no supermercado, será? Pq Vila, até onde eu sei, é feminino!)

E a mania de pedi pá VÊ as coisa... affff  “Me vê 2 dessa” (outra que eu falo... já é a segunda, tô achano que o post é pra mim!), “me vê trezentas grama do presuntado, façavôr”

E também porque não tem amigo? É tudo colega? Tudo!
“Eu fui ca colega minha no Estância!” “Tava eu e os colega meu lá no Cleito!”

E olha, que pra quem ignora tudo os plural e os r no final das palavra até que tô beeem exigente. Cê acredita que também me irrita quem fala “Não vô fazê janta não!” “Tem janta, dona Dora?”. Que janta, gente? Jantar, pô! Jantarrrrrr.

Bom, quem convive muito comigo sabe que eu podia ficar horas aqui escrevendo clássicos como “ Vô nacadamãe!” ou “Os menino tá reinãno lá fora!” ou "Mai Nelma, parece que essa blusa num tá ornãno ca saia, bem" mas o melhor seria ter coragem de fazer um vídeo sobre isso, ia ser divertido. Lets, vem pra Sanja semana que vem pra gente gravar vai!

Só garanto uma coisa: você, homem ou mulher, já teve seu momento tiazinha. Atire a primeira pedra quem nunca tirou o chinelo direito pra apoiar o pé descalço na perna esquerda enquanto lavava uma loucinha né Nathalia! Qué mais tia que isso, bem?! Kkkkk

Observação do dia:
Do que adianta as gordinha chorá que nem doida falano que qué emagrecê e depois enche o toba de batata e ma-car-rão à bolonhesa em plena segunda-feira, hein dona Tati!

4 comentários:

Francine disse...

amiga. vc esqueceu do clássico: formou modelo e manequim!rs

Kenzo Takatori -takatori@takatori.com.br disse...

Lia , Parabens pelo Blog , Muito bom , tenho acompanhado desde o começo por indicação da Fran , Muito Bom, Segue aqui algumas frases de Tiazinha:
" .. seis tudo vão cum noi ?..." , " ..eu foi ca turma da firma tava uma dilicia ... "

Parabens,

Jean Calvi disse...

Mto bom seu Blog Lia. É EXATAMENTE vc isso aqui. 10! =)

Segue uma frase também:

" ... e saino di lá, pow seis vão ? "

hahaha não esqueço também do cara da padaria aquela vez falando que tinha " podrúto " na chapa !!!

Bjão e parabéns pelo Blog. =)

Anônimo disse...

Cara Lia, aí vai uma crítica construtiva, para você agradar os demais internautas além dos seus amigos seguidores que provavelmente te conhecem pessoalmente, entendem o que você está escrevendo, idealizam a cena e elogiam seus posts.
Bom, mas como o mundo não é feito por 17 pessoas, a internet é uma mídia de grande repercussão, seu blog tem livre acesso, sendo acessado por pessoas de diversas classes sociais, estilos, etnias e pessoas como você que prezam a liberdade de expressão.
A liberdade de expressão, como diz o nome, é a livre expressão, é o direito de manifestar livremente opiniões, ideias, falar o que realmente quiser, mas quando falamos algo sem conteúdo, que fere, julga ou prejudica alguém, estamos sujeitos a ouvir algo não muito agradável. Mas o que seria de um blogueiro sem um feedback dos seus leitores, não é mesmo?
A meu ver um texto bem escrito, uma sátira, crônica, até mesmo uma piada, só cumpre seu papel, quando informa, ensina, acrescenta, reivindica, solicita, faz crítica ao errado, ao injusto e ao o que é prejudicial. Os seus textos ofendem, humilham as pessoas de classes inferiores.
Então, eu queria entender, como um ato de expressão livre pode censurar comportamentos, linguagem popular, cultura, utilizando como referência a sua realidade e fazendo dela uma verdade universal. Você censura livremente, com uma escrita totalmente errada, com um texto confuso, bagunçado e de difícil leitura. Critica o ensino brasileiro, pessoas que escrevem e falam errado.
Concordo plenamente que o Brasil é um prato cheio quando o assunto é “desastre educacional”, mas para criticar com tanta certeza, no mínimo o seu português deveria ser impecável, depois de ter lido todo o blog, posso afirmar que não é.
Quantas contradições né bem! Eu não acho isso irônico, é triste e lamentável!
Todos são livres para satirizar, contar piadas, ficar indignados com a realidade brasileira, mas há mil formas de fazer isso sem julgar ninguém.
Como citei acima, não estou te condenando, é apenas uma crítica construtiva e espero que saiba aproveitá-la.
Obrigado,
leitor Rafael M.T.